Bar de Alterne

«They run away from conventions that impoverish art and are committed in searching the goodness and the good. they feel responsible for an awakening, with its manifestations, of the sleeping society»

Month: Maio, 2012

«E nós, coitados, nascidos tarde demais para ver stones em algum lugar ou inalar uma boa coca do studio 54. Nós praticamente perdemos tudo o que valha a pena viver para ver. “Aqui estamos” ela pensou, no fim do mundo, no fim da civilização do oeste e todos tão desesperados para sentirmos algo, qualquer coisa, que caímos uns nos outros e lixamos os nossos caminhos ao longo do fim dos dias.” 

@Californication- 1ª temporada

Fotografia: Ilha de faro

«Há enredos para todos os gostos, alguns a fazerem lembrar novelas mexicanas. Há tramas que nem o realizador com a imaginação mais fértil conseguiria realizar

In this World(2002)

«In this World
A harrowing but important story about the plight of refugees»

Premiado no festival de Berlim(Golden Bear-Best film).

Conta a história de dois primos afegãos que “embarcam numa odisseia clandestina de refugiados”. Uma viagem que começa no Paquistão e cujo destino é  Inglaterra.

Vi-o com 15 anos e continuo achar que é dos melhores filmes do género.

O mítico caderno azul está de volta

A Firmo ressuscita no mercado, agora com uma indumentária renovada, o  mítico caderno azul. Vem “equipado” com um elástico, uma “bolsinha”, na contracapa para colocar documentos, e uma fita de marcação.
Em 2013 está previsto o formato agenda para estrear no primeiro dia do ano.
Uma bela forma de assinalar os 60 anos da Firmo

(8,50;9,90€)

Le fabuleux destin d’Amélie Poulain (original title)

 

 

«At least you’ll never be a vegetable – even artichokes have hearts.  
Old Man at the Two Windmills: Still, true love does exist.
Suzanne, Owner Two Windmills bar: I know. After 30 years behind a bar, I’m an expert. I’ll even give you the recipe. Take two regulars, mix them together and let them stew. It never fails.»

Hoje apeteceu-me cair no cliché.

Quem já viu?

Cântico Negro

Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
– Sei que não vou por aí!

José Régio

«Um lugar pode realmente fazer seu coração dar um salto» Andy Warhol

«All you need to know about life is retained in those four walls. You will notice that one of your personalities is seduced by the illusions of grandeur – the gold packet of king size with a regal insignia, an attractive implication towards grandeur and wealth, the subtle suggestion that cigarettes are indeed your royal and loyal friends, and that, Pete, is a lie. Your other personality is trying to draw your attention to the flip side of the discussion: written in boring bold black and white, it’s a statement that these neat little soldiers of death are in fact trying to kill you and that, Pete, is the truth. Oh, beauty is a beguiling call to death and I’m addicted to the sweet pitch of its siren. That that starts sweet ends bitter, and that which starts bitter ends sweet. That is why you and I love the drugs, and that is also why I cannot give that painting back. Now please, pass me a light.»

Esta história não é como as outras, mas podia bem ser

      in Público

   Esta história não é como as outras, mas podia bem ser. Segundo se murmura tudo começa quando um homem tem vontade e se o homem tem vontade então o céu é o limite.  

A vontade apertou, num ato de desespero tudo se deu no balneário, longe dos urinóis. E fora isso, se é para urinar, à homem, então tem sempre de se tentar acertar num alvo. Só estavam ali os parceiros, os amigos, os colegas, e se não há mais nada, faz-se o sacrifício e urina-se para cima deles. Melhor que o jogo da cobra! E assim começou a mais refulgente festa da mangueira de todos os tempos.

Estava a ser magnífica, mas, como em todas as festas, há sempre aqueles “mete nojo” que não querem participar- aqui, mais concretamente, não quiseram urinar. E se o fizeram, foi num canto, longe dos ouvidos atentos – e tentam lutar contra os direitos do homem. A coisa avançou. Já havia urina até ao joelho… Os mais aflitos já pensavam em chamar os bombeiros e a proteção civil. É aqui que entram os mais audazes para interceder e, com baldes, tentam limpar as paredes e mesmo o chão da imundice. Sem sucesso. Havia tanto líquido, que no meio da confusão, muitos começaram a praticar surf, bodyboard, e sei lá eu que mais, olhem, esses desportos que necessitam de muita água. Relatos posteriores dão conta que só não houve mortes por afogamento porque – Graças a Deus, e se não foi Deus foi um dos que lá estava – houve pessoas destemidas a fazer salvamentos implacáveis. Outros não se afogaram porque o beberam, e isto sou eu, a citar um dos heróis do dia!  Bendito sejais senhor, por ajudares estas tuas ovelhas num momento tão difícil.

Parece impossível, alunos às portas da universidade a urinar o balneário. É triste. Não devem saber que na universidade se urina em plena Praça da República e não há cá mé, nem meio mé. Se for preciso e se a vontade bater à porta – não é porta mas faz de conta – urina-se dentro de um café, ou no caixote do lixo, estou em crer que até se fazem grafitis, numa dessas paredes lindas, com esse líquido maravilhoso, mas isso já são histórias que não conheço de fonte segura.

É assim, não tentem igualar-se aos doutores da Universidade, eles têm urina para dar e vender e certamente vos vencem, sem problemas, em quantidade e ousadia. Se tivessem feito um trabalho grandioso, prestigiante, e mais universitário, talvez não tivesse ido a cartinha para casa.

É assim!

 Laura do Carmo, a pedido de várias famílias!

Random post

 

Bernardo Sassetti brilhou.

 

«e do que nós vivemos tem um sem número de interpretações. Eu posso olhar para  uma imagem e reparar em coisas que para outra pessoa são completamente  secundárias. Eu, por exemplo, gosto de uma certa estranheza, de um certo  mistério nas imagens. E preocupo-me pouco com as coisas mais objectivas nas  imagens »  @Blitz

Brilhou, Brilhará sempre.

 

 

Os fumadores- acossados ao frio, à porta de um restaurante e convencem-se que pertencem a um grupo de livres pensadores.. Sim meus filhos!

    É coisa de entendidos. É certo que não vem escrito nos livros, mas os entendidos dão-nos uma (des)ajuda dos diabos!
O amor é um lugar estranho. Uma pessoa vai na rua, a direito, e de repente, sem dar por isso, está-se a desviar. Depois, consoante a duração do desvio, os Doutores do amor lá nos dizem se foi paixão ou amor. Se o raciocínio do tempo falhar, ora bem, passa-se a questão aos sinais evidentes da ressaca amorosa. E nisto do amor, fala-se nos padrões típicos, ou se segue aquela linha ou pomos o nosso carácter/sentimento à mercê de interpretações subtis, pecaminosas, mas dizem eles, que sempre justas…
Que posso eu dizer do amor? Bem, leiga nestes assuntos, aquém do sentimentalismo, o amor não tem forma certa. Vai nascendo, assim como quem não deixa aviso, as pessoas vão vivendo essa coisa e sendo felizes. Cria-se um conforto, essa plenitude, que se alia ao vício de amar, ser amado, ser feliz e fazer feliz. Um dia, sentando sozinho num banco de jardim, em casa, no sofá, num qualquer sítio, de braço dado com a solidão, algures, surgirá a ideia do amor. A saudade impera. Disseram-me que é sentir falta de uma pessoa no meio de sete biliões, e acho que é aqui que se começa a falar de amor. História mais ou menos verdadeira, porque nisto do coração, não há verdade. Se a há, ela não obedece a leis ou princípios. É verdade ali, mentira acolá. Por fim, anda sempre de mãos dadas com a mentira, e se não houver doutores, entendidos, curandeiros, ou coisa que nos valha, do amor, não a tentemos perceber, cada um que a sinta. Mais, ou menos verdadeira.
O amor é um bicho – já me disseram! Especial, diferente e muito estranho, mas bicho na mesma. Primeiro afaga-nos, com as suas manhas e talento de sedução, depois leva-nos de mansinho para o seu habitat natural et voilá : alguém apaixonado; o bicho tem de se alimentar. Até aqui tudo muito bem, o pior é quando o bicho, já depois de lhe conhecermos a palma da mão, de lhe identificarmos o cheiro, sofre da doença da metamorfose. É complicado, “entra-se em desequilíbrio, não há equilíbrio que seja capaz”, as emoções afloram. Lá vêm os fisioterapeutas do amor- “Prudência e paciência e muito estímulo para que a paz triunfe”. Carpe Diem.

 Abandonando a ironia, vale a pena amar, lutar sempre pela nossa estrela mesmo que isso implique lutar muito. Todas as respostas estão no coração- na cabeça, digo – de cada interveniente, cabe-nos a nós ouvir, descobrir e sentir, sem necessariamente seguir a tal linha… E ainda há quem queira perder tempo com o amor alinhado, perfeito, e sempre que eu ouço perfeito, ui, não sou doutora ou curandeira, mas desconfio sempre. Afinal, isto do amor é uma coisa de loucos, ou não fosse o amor um lugar estranho…

 Laura do Carmo @Português

Portugal sabe bem

Compre o que é nosso

Compre o que é nosso

Tenham em atenção os códigos de barras que iniciam com 560, são portugueses! E ao selo, o famoso P

Thank you, Mom.

 

“Being a mom is the hardest job in the world. But it’s also the best.”

 

Foto0850

Foto0850

“Hoje um amigo em forma de papoila ouviu a tua voz, numa cassete perdida no tempo, no teu tempo. A tua voz(…)”

Começou a chover e eu tive de as fotografar.

Banksy

“The world’s first street art disaster movie”

Banksy é, para mim e muitos, um dos melhores artistas de street art.
Exit through the gift shop, dando-nos uma visão alargada do que pode ser/é a arte, conta a história de como um lojista Francês, que gostava de filmar o dia-a-dia, se torna num dos mais conhecidos realizadores/produtores de documentários ao localizar e travar amizade com Banksy.

Fernando Lopez, o realizador dos afetos

 

«O alter-ego desapareceu (no fundo do mar) e aquilo, a sua “pele”, foi tudo o que ele deixou. Como se nos dissesse: agora, descubram o que fazer com isto. Uma última provocação, “morituri te salutant” mas deixam-te uma bomba, desarmadilha-a. Como o derradeiro plano do derradeiro César Monteiro, “Vai e Vem”, e aquele olho que nos fita e nos desafia. Podemos morrer, mas não nos rendemos» @Público

Até sempre, com aquele olho que nos fita.

1935-2012

Foto0816

O CROCODILO

«Extraordinário acontecimento, história verídica de como um indivíduo de certa idade e de aspeto decente foi engolido vivo, de uma só vez, por um crocodilo, e do que daí resultou»

É muito complexo, mesmo assim tem-se mantido na minha mesa-de-cabeceira.
Quem já leu?